Nem tudo vive de coisas inanimadas, até mesmo o design, e este trabalho é a prova viva de que esta é uma faculdade num caminho cada vez mais evolutivo, e que não vive apenas e só da tecnologia, mas de coisas mais simples e talvez de valor igual. A ideia original. Descobri isto à uns dias, e achei interessante. É uma criação de peças de joalharia do designer islandês Hafsteinn Juliusson, mas não são peças banais a que estamos habituados a ver, a usar, e experimentar no dedo. Sob os princípio da inovação, a orgânica e da questão ecológica – que agora está entre os principais princípios daquele que é designer –, surge estas pequenas “peças” que crescem simplemente. Pode parecer estranho mas não é, e é tão simples quando eu disser que são anéis simplesmente de musgo, apesar de ser uma planta que necessita de um clima húmido, isso não é problema, é só fazer do anel o nosso “animal” de estimação e a vantagem é que não crescem, são plantas que alcançam poucos centímetros. O designer diz que entre outras coisas, o importante é a procura de uma relação directa e de experiência na aproximação de homem e natureza. Se bem cuidadas estas pequenas plantas podem andar no dedo quando quiserem por cerca de três meses.
Quando seca não sei o que acontece, mas presumo que o conceito de jóia orgânica é destruído e o “vaso” pode ser reciclado ou servir de suporte para um novo anel. Porque não para uma nova recarga de musgo. Parece-me um assunto um pouco pessoal e depende muito das várias opiniões que cada utilizador pode ter. Tudo pode confluir para uma aproximação do homem com a natureza, a seu jeito claro, mas li um comentário que dizia que esta ideia era insensata – não o acho – , se existem outros modos de aproximação do homem com a natureza é verdade, mas através de um simples objecto que é um anel, parece-me extremamente bem feito e pensado.
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